terça-feira, 13 de maio de 2008

aparelho digestivo

Aparelho Digestivo
Neste aparelho se leva a cabo o processo da digestão que consiste em ingestão, transporte, digestão e absorção do alimento. Estes processos podem ser realizados através da secreção de hormônios e enzimas.
Aparelho Digestivo: Consta de : cavidade bucal, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Glândulas anexas; glândulas salivares; fígado; pâncreas, anus e reto. Intestino grosso: é formado por três partes, o cólon ascendente, o cólon transverso e o cólon descendente que desemboca no reto.
Intestino delgado: é formado por 3 partes; a primeira é o duodeno, a segunda é o jejuno e a terceira é o íleo.
Reto: recebe os resíduos provenientes do cólon para sua expulsão definitiva. A distensão do reto é o estímulo resultante dos nervos de suas paredes, é o que desperta o desejo de defecar; se este aviso não é dado, o reto se adapta ao novo tamanho, o estímulo se reduz e por fim desaparece.
Glândulas digestivas. As salivares estão formadas por 3 pares: As parótidas, muito volumosas cuja inflamação origina a caxumba , as sublinguais, colocadas debaixo da língua, e as submaxilares. As glândulas que exercem sua função no estômago separam o suco gástrico, que contém ácido clorídrico. O fígado é uma massa volumosa vermelho-escuro que separa o bílis; intervém na digestão das gorduras. O pâncreas, de cor acinzentada e alongado, separa o suco pancreático, que desempenha um importante papel na digestão das gorduras, das féculas e das albuminas. Além disto, existem milhões de glândulas intestinais que originam o suco entérico, cujos fermentos acabam a digestão dos alimentos.
Sucos digestivos
Suco pancreático: é um líquido incolor, viscoso e ligeiramente opalescente que contém sais e enzimas. Os principais sais são: o bicarbonato de sódio e o cloreto de sódio. As enzimas que contém são: Tripsina, amilasa e lipasa que atuam em ambientes alcalinos e se encarregam de degradar as proteínas, amido e gorduras neutras. A secreção do suco pancreático começa poucos minutos depois de ter sido ingerido o alimento e aumenta rapidamente, durante um tempo de mais ou menos de 3 horas.
Suco intestinal: o principal estímulo para sua secreção é a presença do quimo no segmento intestinal. É formado por diversas enzimas: erepsina, lipasa, amilasa, sacarosa, maltosa, lactosa e nucleasa cuja função é a de continuar com a degradação molecular que se leva a cabo no processo da digestão.
Bílis: para que a digestão possa desenvolver-se regularmente no intestino é necessária a presença da bílis, líquido de cor amarelo-esverdeado, segregado continuamente pelas células hepáticas do fígado. Os principais componentes da bílis são: sais biliares, ácidos gordurosos, colesterol, mucina, pigmentos, sais inorgânicos e água. Suas principais funções no intestino consistem na digestão dos lipídios e na absorção das gorduras e das vitaminas lipossolúveis (vitamina A e D).
A dinâmica da digestão, se inicia na boca e termina no reto. Na boca se levam a cabo os primeiros passos da deglutição: a trituração dos alimentos, que segue a insalivação (secreção das glândulas salivares). A saliva transforma amido em dextrina e açúcar e une os fragmentos dos alimentos mastigados num único corpo que é o bolo alimentício.
O bolo alimentício é lançado desde a língua até a borda da garganta e logo, pelo músculos faríngeos, ao esôfago através do qual , mediante uma serie de movimentos peristálticos, desemboca em fermentos que são a pepsina e o coágulo; a pepsina junto com o ácido clorídrico transforma a substância albuminosa em substância absorvível; o coágulo fermenta o leite. O conteúdo do estômago e intestino delgado é denominado quimo. No estômago, o amido e as substâncias amiláceas prosseguem as transformações que a saliva começa e o suco gástrico completará no intestino.
O quimo sofre então uma série de transformações ao longo do intestino; a primeira delas por efeito do suco pancreático (separado pelo pâncreas) que, com um de seus componentes, a estrapsina, atua sobre as gorduras neutras, enquanto que outro componente, a tripsina, atua sobre as substâncias protéicas. O quimo também se põe em contato com a bílis, separada pelo fígado, que, além disso, de uma ação sobre as substâncias protéicas, exerce uma importante ação emulsionante sobre as gorduras alimentícias, assim como uma ação antiputrefação sobre as substâncias alimentícias nitrogenadas; essa tem o poder de reforçar os processos digestivos intestinais.
O suco entérico, por último, que contém quimosina que coagula o leite, e a invertina que atua sobre o amido. Todas as substâncias não utilizáveis são expulsas através da desembocadura do tubo digestivo. Depois da digestão segue a absorção do material não elaborado, chamado quilo. O fim do processo digestivo é o de transformar os alimentos digeridos em substâncias solúveis facilmente difusíveis e absorvíveis. A absorção do quilo se faz através de numerosos pêlos que possuem a mucosa intestinal: cada um deles contém um capilar rodeado por pequenos vasos quilíferos nos quais penetra a gordura. Uma vez em circulação, o quilo chega ao sangue e se põe em contato, e estão durante a digestão em contínuo movimento, prolongando-se e encolhendo-se pela ação das fibras musculares, das quais está provido. No intestino delgado tem lugar a absorção de água e sais, de hidratos de carbono em forma de glucose (açúcar simples); das proteínas em forma de aminoácidos e das gorduras como ácidos gordurosos. A conticuação, na primeira porção do intestino grosso (intestino cego), se realiza a absorção quase total das substâncias que passaram do intestino delgado; os princípios alimentícios se reduzem a 5% de seu conteúdo inicial.
No intestino grosso o material intestinal se faz mais consistente e se vê exposto às escisões fermentativas das amígdalas e às escisões putrefatas das proteínas; neste nível tem características de fezes líquidas. Os produtos da putrefação, que são notavelmente tóxicos, são inócuos para a atividade do fígado que os transformam em produtos que, ao mesmo tempo são eliminados pela urina. As escisões fermentativas e putrefatas são obras da flora bacteriana intestinal; estas bactérias não se encontram nos segmentos anteriores do aparelho digestivo, devido a que a acidez do suco gástrico torna impossível sua sobrevivência nos mesmos.
No intestino grosso também se desenvolve a absorção da água contida no material líquido, formando uma massa mais consistente, e as glândulas da mucosa segregam um muco que serve para lubrificar a massa fecal que deve passar do intestino ao reto. A progressão desta massa se faz através de movimentos peristálticos distanciados em longos intervalos. A defecação é um ato reflexo, mas se pode controlar (até certo ponto) pela vontade. As fezes, no momento de sua expulsão estão formadas com 65% de água e o resto de bactérias em grande quantidade (na sua maioria mortas antes de sua eliminação), por substâncias derivadas da escisão, fermentação e putrefação, produtos de secreção intestinal, pigmentos biliares e sais minerais.
Fonte: ( http://www.biologiageral.com.br )

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